Mobilização de atores locais na promoção da paz: o caso do Instituto Favela da Paz em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5377/rlpc.v4i8.15561Palavras-chave:
Violência, conflito social, estudos urbanos, criminalidade, São Paulo, Favela da PazResumo
A presente pesquisa visa contribuir com os debates que incluem as manifestações da violência social armada e o papel de atores não convencionais, como a agência local (bottom-up), nas suas práticas cotidianas de resiliência e transmutação do conflito. Como alternativa à agenda verticalizada de promoção da paz, examina-se o caso do Instituto Favela da Paz, projeto idealizado e coordenado por moradores locais e que visa instituir, em múltiplas frentes de ação, uma comunidade sustentável e orientada por uma cultura de paz no bairro Jardim Ângela-SP, considerado pela ONU na década de 1990 como um dos bairros mais perigosos do mundo. Partimos da premissa de que os debates que refletem a violência para além dos contornos imediatos do Estado ainda são limitados nas literaturas convencionais de paz e, no entanto, merecem maiores atenções. A partir das pesquisas realizadas triangulando dados oficiais, entrevistas e literatura especializada, observou-se que as práticas do Instituto Favela da Paz convergem intuitivamente com a abordagem de formação da paz (Peace Formation) de Oliver P. Richmond, ao emancipar atores locais, conectados em redes transversais e transnacionais, na promoção da paz em seus próprios termos.
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