A participação brasileira em missões de paz das Nações Unidas (2003-2022): o entorno estratégico é prioridade?
DOI:
https://doi.org/10.5377/rlpc.v5i10.17676Palavras-chave:
Missão de Paz, entorno estratégico, Nações Unidas, BrasilResumo
O artigo apresenta um mapeamento da ação brasileira em Missões de Paz das Nações Unidas (Peacekeeping Operations – PKO) entre 2003 e 2022, aplicando metodologia quantitativa para análise de vinte documentos fornecidos pela ONU e compilado pelas pesquisadoras. Inicialmente, é definido o conceito de Entorno Estratégico (EE) brasileiro e são analisados os pontos mais importantes de segurança e defesa do Brasil em nossa história recente, com foco na América do Sul, Atlântico Sul, África Subsaariana e Antártica, a partir de uma revisão de literatura. O objetivo desse artigo é analisar as informações obtidas sobre a participação brasileira em PKO, quantas pessoas participam dessas operações, quais são os tipos de envio mais comuns e, principalmente, onde se localizam essas operações que o país participa. A partir desses dados, pretende-se contrastar as missões umas com as outras e com a ideia de EE brasileiro. Conclui-se, a partir dessa pesquisa, que em relação ao engajamento brasileiro nas PKO o EE não é prioridade de envio em intensidade, entretanto o país consegue, com o decorrer do tempo, estar minimamente presente em diversas PKO dentro do EE, com um grau de envolvimento de baixíssima intensidade.
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