UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS PROCESSOS DE PAZ
DOI:
https://doi.org/10.5377/rlpc.v1i2.9834Palavras-chave:
Mulheres, Processos de paz, Resolução 1325, pazResumo
Por muito tempo, a paz, a violência e a segurança foram termos associados ao Estado. Na década de 1980, no entanto, os movimentos acadêmicos para a incorporação da mulher nos estudos de Relações Internacionais foram sendo desenvolvidos a partir das teorias pós-positivistas, incluindo as Teorias Feministas de R.I. Neste contexto, questionamentos sobre as marginalizações feminina, as violências, o militarismo e as relações de poder nos níveis pessoal e internacional passaram a incorporar uma nova abordagem de segurança vinculada ao gênero como categoria de análise. Assim, tendo como pressuposto a importância dos processos de paz para o desenraizamento das violências e a construção das pazes, este artigo propõe investigar os avanços e desafios da participação das mulheres nos processos de resolução de conflitos, no peacekeeping como militares, no peacemaking como negociadoras, mediadoras e signatárias, e no peacebuilding como civis. Nesta lógica exploratória, utiliza-se a Resolução 1325 sobre Mulheres, Paz e Segurança do Conselho de Segurança das Nações Unidas como o objeto de análise a fim de compreender a sua representação como instrumento político e suas consequências para as questões de gênero, no que permeia a prioridade e o esforço para a participação das mulheres na construção da paz e da segurança.
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