El Bolsonarismo y la mujer: de hechiceras y sacerdotisas de la antiguedad a brujas medievales y “comunistas” modernas
DOI:
https://doi.org/10.5377/raices.v5i10.13593Palabras clave:
Bolsonarismo, mujeres de izquierda, brujas, pensamiento mágicoResumen
Cuando en la antigüedad clásica se utilizaba a las mujeres para resolver problemas irresolubles por medios tradicionales, estas sacerdotisas y brujas no representaban más que una creencia común en el conocimiento de la sociedad en aquel momento, aunque ya se sabe que algunas podrían representar fuerzas del mal. Pasó el tiempo y, con el advenimiento, sobre todo, del pensamiento mágico religioso, alimentado por estos folklores del pasado, las mujeres involucradas en rituales que representaban algún tipo de poder, en este caso relacionado con lo espiritual, fueron literalmente demonizadas y, de esta manera, sacadas de los espacios sociales y, cuando “insistentes”, quemadas. Para entender cómo no ha cesado este imaginario de exterminio / odio a las mujeres, este trabajo traza un paralelo entre ellas y la construcción de la narrativas de que las maleficae no han desaparecido: actualmente se esconden como un lobo con piel de oveja detrás de suaves discursos ”comunistas” en los rostros de una Manuela Dávila, una Maria do Rosário, una Dilma Rousseff o Marielle Franco, según el bolsonarismo.
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