Metodologias participativas conversacionais para a transformação de conflitos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5377/rlpc.v4i8.16391

Palavras-chave:

Conflito, metodologias participativas, necessidades, poder, satisfazedores, violência simbólica

Resumo

O conflito não é inerente aos seres humanos, nem às relações sociais, nem à sociedade. Essa afirmação não é uma questão trivial, pois se o conflito fosse inerente à vida humana, não haveria escolha a não ser tentar conviver da melhor forma possível com ele, mas se não for, se for contingente, medidas podem ser tomadas para evitar que ele ocorra ou para transformá-lo, caso tenha ocorrido. As contradições/oposições internas da vida, os desequilíbrios ou as crises, que são inerentes à vida biológica e social, são uma coisa, mas os conflitos são outra. O conflito é uma realidade relacional substantiva entre sujeitos, que pode surgir quando as necessidades sociais não são atendidas de forma sinérgica. Entretanto, não será apelando para a boa vontade daqueles que atendem às suas necessidades de forma violenta ou destrutiva que eles simplesmente deixarão de fazê-lo, nem aqueles que sofrem com o desconforto necessariamente defenderão que suas necessidades sejam atendidas de forma sinérgica; eles podem optar por outras formas de atendê-las sem que o conflito seja transformado de forma satisfatória para a sociedade como um todo. Para que isso aconteça, a base para atender às necessidades de forma violadora ou destrutiva deve ser eliminada ou, pelo menos, substancialmente reduzida. Para tanto, é necessário envolver não somente as realidades grupais relacionadas aos que sofrem com o mal-estar, mas também as realidades grupais distantes e indiferentes, buscando despertar o interesse dos que se encontram alheios. A implementação de processos conversacionais participativos de construção de conhecimento e propostas de ação para evitar conflitos ou transformá-los satisfatoriamente (caso já tenham se cristalizado) pode contribuir para isso.

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Biografia do Autor

Manuel Montañes, Universidad de Valladolid, España

Licenciado y doctor en CCPP y Sociología y Master en Metodologías participativas. Ha sido profesor en una docena de universidades, en Latinoamérica y en España. Es Profesor Titular en la Universidad de Valladolid (Campus de Segovia), en la que es el responsable de la asignatura de Conflicto del Master en Mediación y Resolución Extrajudicial de Conflictos.

Iving Zelaya, Universidad Nacional Autónoma de Honduras

Profesora del Sistema de Estudios de Posgrado de la Universidad Nacional Autónoma de Honduras (UNAH). Doctora por la Universidad de Valladolid, España y Master en Investigación Participativa y Desarrollo Local por la Universidad Complutense de Madrid, España. Entre sus temas de interés destacan: procesos y metodologías participativas, educación superior y gestión pública.

Esteban A. Ramos Muslera, Universidad Nacional Autónoma de Honduras

Doctor en Ciencias Políticas. Es Coordinador del Área de Paz del Instituto Universitario en Democracia, Paz y Seguridad (IUDPAS) de la Universidad Nacional Autónoma de Honduras (UNAH), Council member de la International Peace Research Association (IPRA), miembro de la Comisión Directiva del Consejo Latinoamericano de Investigación para la Paz (CLAIP), y Director de la Revista Latinoamericana Estudios de la Paz y el Conflicto. Su contribución al corpus teórico y metodológico de la disciplina de los Estudios de la Paz se refleja en el enfoque de la Paz Transformadora y en su labor como investigador y activista de la paz y la noviolencia en Colombia y Honduras.

Publicado

2023-07-10

Como Citar

Montañes, M., Zelaya, I., & Ramos Muslera, E. A. . (2023). Metodologias participativas conversacionais para a transformação de conflitos. Revista Latino-Americana De Estudos De Paz E Conflitos, 4(8), 125–140. https://doi.org/10.5377/rlpc.v4i8.16391

Edição

Seção

Ensayos académicos